quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Sempre tive muita pressa. Pressa de nascer, de comer, de crescer, de ser feliz, de viver tudo de bom da vida. Admiro a paciência. O silencio, a calma – pra mim essas são virtudes tão grandes quanto difíceis de alcançar. E assim vou indo... muitas vezes olhando pra cima, pra frente, mas tentando ao máximo simplesmente fechar os olhos.

Talismã

1ª semana de setembro

Tenho andado tão intensa. Felicidade intensa e queda em parte também. Cigarros muitos companhias cervejas e muita inspiração. Papos astrológicos, artísticos e sentimentais aos montes, que deixam tudo com uma cor diferente. Reconheço-me em tantos que assusta a paz e euforia que me traz. Quero trazer tudo pra casa e pra mim. Já está estão todos juntos misturados, sotaques novos múltiplos influenciáveis que dizem sempre o mesmo. Dizem sempre amor. Não que precisem dizer, está implícito.

Quero produzir tudo isso, colocar tal beleza em palavras, mas me faltam. Acho injusto. Turbilhões turbilhantes de uma menina cor de rosa, um paiaço, um talismã, uma fotografa apaixonada, uma artista cidadã e um psciano. Aventuras, causos, paixões e carinhos de uma série de gente atravessada, que agora me atravessa a garganta de saudade.
Mas a gente se vê em breve. O “adeus” é de momento.

sábado, 12 de setembro de 2009

Cacilda!

Primeiro ato e a angústia de perceber se, de fato, teria embrutecido e passado isso que tanto me afeta. Cabeça longe, perto, embaixo, pra frente. No céu do intervalo, uma estrela bem no centro do quadrado anunciava o que em seguida aconteceria.
Medo, choro, vontade de me dar, felicidade de me deixar afetar, uma procura turbilhante. Olho pro vídeo e me encanto. Ouço as palavras e a música e quero carinho. “Olfato, o sentido mais sincero” esse, cheirava formol; cheirava Cacilda.
Vontade de me embrenhar. De confiar e ter coragem pra me achar no meio de nós de segurança que não me deixam escorregar como contas. Conto o que? O que quero, não quero, já quis.