terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Janeiro 2009

Escrevo buscando inspiração. Escrevo esperando que as palavras se formem numa ordem lógica improvisada que siga uma harmonia com o ritmo que me forma e quem sabe fazer uma música minha concreta que mostre aquela minha espontaneidade que também pode se chamar improviso que eu já falei nessa frase.

Acho que amo os apaixonados. Amo as paixoes, a sensação, o momento, tempo no espaço que parece que pára, os sorrisos que brotam com força e certeza de que tem que ser, o futuro de si que se forma tatuagem na alma, o corpo que dança ritmo apaixonado, a mente que cria realidades...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009


E ontem, no meio de tudo, parece que o mundo parou.
Desesperei, tive vontade de sentar e chorar, mas nem isso saiu de mim. Como se não tivesse de onde sair tanta força. Estou fraca, frágil. Estou nada. Foi aí que eu percebi que de mim, o que eu admiro sao os meus amigos. Olhei para um lado, olhei para outro, para todos e tudo o que vi foram amigos. Foram olhares. Sorrisos. Foi me sentir à vontade apesar de tudo. Peço desculpas aos meus amigos, acho que até entao não tinha dado a chance de me sentir totalmente à vontade. Acho que nunca tinha me deixado ser tão eu. Nunca tinha me mostrado tão vazia.

É recíproco. O carinho será retribuído lealmente, realmente, eternamente.

domingo, 15 de fevereiro de 2009


Sabe-se muito de si amando.
(mas isso nao é motivo pra sair por aí procurando um amor.)

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Não aguento mais falar de amor.
Parece que a cada vez que penso e escrevo, ele vai se desfazendo, se dissipando no meu espaço. O meu amor é vivido, é secreto, é sentido. Quanto mais eu digo de amor, menos ele existe de fato (mais ele existe só em mim – e sinceramente, já deu de platonismo).
O meu amor é o momento, de momento, não tem hora e nem forma, não tem endereço de chegada e também não sei qual parte de mim é o remetente.
Me sinto perdendo tempo falando do amor. Assim, conforme o tempo passa vem a distância, tão esperada, entre eu e ele.

E, assim, repito a pergunta:
será que permaneço capaz para o amor?